Este Sal é muito especial !!!

Provém da água do Oceano Atlântico e é extraído de forma manual, com evaporação natural sem aditivação nem refinação !


Receita

Picanha ao sal no forno com batatas e pimentos

Chefe Kiko

Picanha ao sal no forno com batatas e pimentos – Versão de Impressão


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Este sim, é verdadeiro Sal que atualmente não troco pelos meros sais comerciais, obtidos e extraídos de forma artificial e muitas vezes em condições fitossanitárias pouco convenientes!

O verdadeiro Sal tem forma flocurar e cúbica, que se desfaz na mão.

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Ao contrário, a Flor de Sal é muito mais frágil à fricção, com camadas laminares finas. Ao mínimo toque desfaz-se em cristais.


Método de produção:

As salinas dividem-se em três áreas:

Armazenagem; evaporação e concentração de salmoura; e cristalização do sal. A área de armazenagem funciona como depósito de água e como decantador de impurezas.

A área de evaporação tem por função elevar a concentração de sais, permitindo também eliminar o excesso de algumas substâncias indesejáveis.

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A área de cristalização, onde se dá efetivamente a cristalização dos elementos da água do mar, está repartida em cristalizadores de pequena dimensão, de modo a que o sal possa ser recolhido manualmente a partir das suas divisórias.

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A flor de sal – lamela finíssima de sal que se forma à superfície – é colhida com muito cuidado a fim de não provocar ondulação.

Vista aérea das Salinhas de Rui Simeão

Vista aérea das Salinhas de Rui Simeão

O sal propriamente dito precipita-se para o fundo dos cristalizadores, sendo retirado após a secagem quase total da salmoura.


Características particulares:

Para além do cloreto de sódio (NaCl), o Sal de Tavira / Flor de Sal de Tavira DOP apresenta quantidades benéficas de iodo e de inúmeros oligoelementos existentes na água do mar.

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Área de produção:

A área geográfica de produção do Sal de Tavira / Flor de Sal de Tavira DOP restringe-se às salinas de Tavira, situadas no Parque Natural da Ria Formosa.

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História:

Existem vestígios do século IV A.C. que atestam já então se produzir sal em Tavira, usando-o os fenícios que se instalaram na região essencialmente em atividades relacionadas com a pesca ou com a conservação de alimentos em locais mais longe da costa.

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O sal de Tavira tem vindo, desde então, a fazer parte da história de Portugal.

Após a conquista do sotavento algarvio, D. Afonso III reservou para a Coroa Portuguesa, no Foral de 1266 a Tavira, “todas as salinas cheias e por encher em Tavira e seu termo”, acabando estas por desempenhar um papel importantíssimo na expansão Portuguesa.

As salinas assumiram também grande importância para as indústrias conserveira e química, que floresceram na região nos séculos XIX-XX.

Apesar do declínio destas indústrias, nunca deixou de se produzir sal em Tavira, existindo de salinas em funcionamento há mais de 100 anos, utilizando sempre o mesmo processo ancestral, passando de famílias em famílias ao longo das várias gerações.

Fonte das Imagens: Rui Simeão Sal DOP Tavira