Vinhas Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro
As Vinhas Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro situadas no nordeste de Portugal constituem uma paisagem única, com beleza singular que apresenta características ímpares.
Relevo e solo
Encotramos um solo xistoso e acidentado com grandes diferenciações altimétricas.
Quanto a características climatéricas e morfológicas agregados à construção de pequenos templos e capelas em locais de culto, confere-lhe cenários paisagísticos surpreendentes.
Cultura
As Vinhas Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro são aliadas a uma identidade paisagística
É de referenciar a identidade cultural social e económica da região onde predomina com maior intensidade a cultura da vinha.
Ao mesmo tempo, detentora de diferentes formas e técnicas de plantio que foram evoluindo ao longo dos tempos.
UNESCO
Em Dezembro de 2001, o Alto Douro Vinhateiro, ou mais propriamente 13 concelhos da região, foram classificados pela UNESCO como Património da Humanidade, seguindo determinados critérios:
- “A região do Alto Douro ser produtora de vinho á quase 200 anos sendo a sua paisagem moldada á atividade humana.
- As características da paisagem do Alto Douro são representativas das atividades relacionadas com a vitivinicultura, desde as suas aldeias vinhateiras, ás capelas e igrejas.
- A paisagem cultural do Alto Douro é um maravilhoso exemplo da produção de vinho da região, refletindo a evolução da atividade humana ao longo do tempo.”
Área Geográfica
Os 13 concelhos que abrangem a zona distinguida pela UNESCO são:
Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Lamego, Mesão Frio, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.
Estendendo-se ao longo das encostas do rio Douro e dos seus afluentes, Varosa, Corgo, Távora, Torto e Pinhão.
De acordo com António Barreto, “No Douro os homens desfizeram a pedra, fabricaram a terra, levantaram muros, construíram milhares de quilómetros de socalcos, serra acima, vale adentro,…,
saltaram os rios, procuraram água e marcaram sítios para viver.
Plantaram, enxertaram, podaram as vides, colheram as uvas, pisaram, trasfegaram, transportaram, fizeram o vinho(…).
E o vinho fez uma região, fez os solares, as quintas e os casebres.
Fez os lagares e os cardenhos; as pipas e os rabelos; os ricos e os pobres.
Nada de importante, no Douro, é independente do vinho.”
Galeria de Imagens
2 Comentários
abel moutinho
6 anos atrásMuito grato pelos bons artigos que vem escrevendo e divulgando sobre os vinhos portugueses, com realce para os do Douro e Trás-os-Montes, agora que estamos em plena época das vindimas, informo que ontem os néctares alto-durienses também alegraram o convívio em que muitos contemporâneos e amigos dos tempos do seminário em Vila Real homenageámos em Fátima o D. António Marto, festejando assim a nomeação cardinalícia de tão ilustre flaviense natural de Tronco. Vamos acompanhar e seguir atentamente o que de bom e promissor nos reserva o cardeal e bispo de Leiria-Fátima..
Jorge Cipriano
6 anos atrásAgradecemos a sua apreciação e comentário. Cumprimentos. Jorge Cipriano